Vamos cortar a Cidra na redação, minha gente...parte II
Quando a gente acha que a mídia não podia mais se superar em 2007, o A Crítica decide colocar nas bancas um jornal com uma capa em branco e três caderninhos de notícias frias, direto das mesmas agências de quem fez a notícia do Uol do post anterior.
Eu tenho uma teoria: a moça da limpeza, ao ver que todo mundo tinha saído para o Bar do Armando comemorar o ano em que a concorrência aumentou e a credibilidade diminuiu, colocou um post-it usado com uma mensagem de feliz natal na capa de um papel em branco que tava na mesa do editor-chefe para, quem sabe, ganhar um panetone vencido no dia 02. Vendo aquilo, o pobre impressor deve ter pensado: isso é bem coisa da Mazé Mourão... mas enfim, quem sou eu? Manda pra gráfica e tchamdã. A merda tá feita.
Primeiro o espelho da Barbie, agora uma página em branco com um post-it me desejando feliz natal. A Crítica já pode colocar uma placa escrito Hallmart na porta e vender cartões nada inteligentes de natal e ano-novo para seu leitor (obviamente rico, já dizia o coelhinho da páscoa quando foi tentar limpar a bunda com um jornal que sequer estava em branco).
Agora, vamos felizes rumo a retrospectiva chavão da Globo que tem o texto fixo escrito em 1947 (“este ano, a Terra mandou um aviso à humanidade...”, “o esporte gerou muitas alegrias a um povo que sofre...”) , ver a São Silvestre por 5 horas com narração de Galvão Bueno e se emocionar com o campeão, que será o brasileiro do ano até sua fama acabar junto com o show da virada (gravado em Agosto).