Saturday, October 27, 2007

Cd da Britney

O novo cd da Britney Spears é ótimo. Aposto que não vai precisar nem de duas semanas para estar com remixes de fundo de quintal bombando no Les Gens. (Na A2 já deve estar rolando há séculos, eu subestimo o potencial)
Eu tenho uma teoria: quanto mais doida ela fica, melhor e mais comercial sai o CD, porque ela simplesmente não participa de nada. Existe fórmula melhor do que pegar a cara de uma cantora famosa sem vontade alguma de viver e fazer todo um CD em cima, sem se preocupar em informá-la do que se trata?
O Timbaland deve estar se remoendo agora.

Thursday, October 25, 2007

Ou isso ou aquilo...

Ou estudo ou trabalho no jornal da família e fico rica.
Ou estudo e trabalho e fico com o ódio mortal do meu pai.
Ou vou para os Estados Unidos ou fico com meu sonho.
Ou largo tudo e viro hippie ou começo de novo fazendo medicina.
Ou isso ou aquilo. Queria ser minha irmã e ter a dúvida mais legal do mundo: ou a aliança grossa ou a aliança mais fina?


síndrome de corleone. vontade de sumir.

post depressivinho, acho que vou entrar para o exército.

Tuesday, October 16, 2007

Eu jurei que não ia mais postar...

...mas diante do showmício promovido pelos empresários paulistas, não teve como. Gente, sério, NxZero contra a alíquota do CPMF foi uma ÓTIMA idéia.
Eu vi isso, entre outras bizarrices, no Jornal Nacional. Na Globo, o show parecia ter sido um grande sucesso, mas quando eu fui ler mais afundo:

O show "Tributo contra o Tributo" contra a cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), no vale do Anhangabaú (região central de São Paulo), frustrou as expectativas de seus organizadores e reuniu apenas 15 mil pessoas, segundo estimativa feita pela Polícia Militar às 20h15. O empresário André Skaf --filho do presidente da Fiesp, Paulo Skaf, e um dos idealizadores do show-- explicou que a intenção da organização era "encher" o vale do Anhangabaú para conscientizar o máximo de pessoas. Por volta das 19h, André disse que a expectativa era reunir 250 mil pessoas, mas preferiu não comentar a redução do público.


Ninguém.

E os que compareceram:

Apesar do esforço dos organizadores em conscientizar a população, muitas pessoas que foram ao vale do Anhangabaú não tinham informações completas sobre a CPMF e confirmaram à reportagem que foram ver os artistas, principalmente o KLB e a dupla Zezé di Camargo e Luciano. A estudante Indiara Conceição Cruz, 21, por exemplo, admitiu que foi ao Anhangabaú para ver o KLB e aproveitou para protestar contra a CPMF. "Uni o útil ao agradável", contou a estudante, que chegou ao vale às 7h, ficou o dia todo sem comer "para pegar um bom lugar" e ver seus ídolos.



Jura???


E então, finalizamos este post com a opinião dos formadores da opinião que se apresentaram no show:

Alguns dos artistas convidados não tinham domínio sobre o tema que pretendiam protestar. O vocalista da banda Fresno, Lucas Silveira, disse que não sabia quanto pagava de CPMF ao ano. "Graças a Deus eu não sei, porque se soubesse estaria mais bravo ainda", disse. Questionado sobre o percentual da alíquota da CPMF, Lucas respondeu: "São 7%. É isso? Não tenho idéia". A alíquota é de 0,38%.


Auto-explicativo. Adoro quando acontece uma notícia assim e eu nem preciso me dar ao trabalho de elaborar as piadinhas. É a segunda esta semana (Obrigada, Luciano).

Dicas úteis:

- Para a Fiesp - Se você foi contra o showmício, apoiou a reforma eleitoral e acha ridículo o Carrapicho tocar na campanha do Amazonino na zona leste, não dê uma de Dr. Estranho e decida fazer a MESMA coisa quando mexerem no seu bolso;
- Para os artistas - Se você ganha uma nota preta para tocar em um show que tem ideologia política por trás, dê-se ao trabalho de pesquisar no google sobre o que está protestando;
- Para os fãs - Se vocês amam seus artistas de verdade, a melhor coisa a se fazer é pagar um ingresso para um show de verdade, com coisas em que você acredita de verdade. Fica feio falar que uniu o útil (Kiko do KLB) ao agradável (polêmica nacional acerca de impostos).


Fonte: Folha On-Line, isso mesmo, Folha. Se a folha deu assim, imagina a tragédia que deve ter sido esse show de verdade.

Casamento

Minha irmã vai casar no sábado. Eu, pessoalmente, não entendo o porquê de uma decisão como esta. Não acho que sair do lado de uma amiga tão maravilhosa como eu para morar com um homem seja algo sábio a se fazer (aiqueciúmes) :P
Enfim, vida pessoal off, preciso experimentar roupa, fazer videozinhos e provar coisitas do buffet, portanto, nada de atualizar isso aqui por hora.

Pensando positivamente, vai ter comida e bebida pacas. Aquelas batidinhas sempre me fazem esquecer que não terei mais a gama de opções que o guarda-roupa da renata pode me oferecer toda manhã. A-D-O-R-O vomitar rosinha.

Thursday, October 11, 2007

Huck X Ferrez

O Luciano Huck foi assaltado pela primeira vez em São Paulo. Levaram o Rolex dele e ele se achou no direito de escrever um texto intitulado "Memórias Quase Póstumas". Eu conheço gente em Manaus que já foi assaltado na parada do banco, no trabalho ou no estacionamento do supermercado (leia-se eu) e conseguiu até conversar com os ladrões dizendo que não tinha porra nenhuma. Tenho uma surpresa: eles são seres humanos, também. Mas enfim, longe de mim defender a marginalidade. Sobre o texto do Luciano Huck, ele dá uma de cidadão de bem: é rico porque trabalha, possui uma ong e paga seus impostos, portanto tem direito a segurança diante dos pobres vagabundos. Se o presidente não faz nada, ele clama pelo Capitão Nascimento, novo herói da direita brasileira. Eu poderia tecer milhões de comentários sobre o assistencialismo do programa do Luciano Huck, eu poderia falar de desigualdade social, do uso de mulheres nuas, etc, etc, mas vou apenas falar que achei brega. Isso porque o rapper Ferrez, que deve viver há 283738 estudando a periferia (ele tem livros escrito sobre isso) fez um texto na pele de um dos assaltantes. Eu não concordo com tudo do texto, mas achei bem válido e real. Uma pena que os leitores da Folha ficaram indignados, o que ja era de se esperar.
Abaixo, os dois na íntegra:

Pensamentos quase póstumos

LUCIANO HUCK

LUCIANO HUCK foi assassinado. Manchete do “Jornal Nacional” de ontem. E eu, algumas páginas à frente neste diário, provavelmente no caderno policial. E, quem sabe, uma homenagem póstuma no caderno de cultura.
Não veria meu segundo filho. Deixaria órfã uma inocente criança. Uma jovem viúva. Uma família destroçada. Uma multidão bastante triste. Um governador envergonhado. Um presidente em silêncio.
Por quê? Por causa de um relógio.
Como brasileiro, tenho até pena dos dois pobres coitados montados naquela moto com um par de capacetes velhos e um 38 bem carregado.
Provavelmente não tiveram infância e educação, muito menos oportunidades. O que não justifica ficar tentando matar as pessoas em plena luz do dia. O lugar deles é na cadeia.
Agora, como cidadão paulistano, fico revoltado. Juro que pago todos os meus impostos, uma fortuna. E, como resultado, depois do cafezinho, em vez de balas de caramelo, quase recebo balas de chumbo na testa.
Adoro São Paulo. É a minha cidade. Nasci aqui. As minhas raízes estão aqui. Defendo esta cidade. Mas a situação está ficando indefensável.
Passei um dia na cidade nesta semana -moro no Rio por motivos profissionais- e três assaltos passaram por mim. Meu irmão, uma funcionária e eu. Foi-se um relógio que acabara de ganhar da minha esposa em comemoração ao meu aniversário. Todos nos Jardins, com assaltantes armados, de motos e revólveres.
Onde está a polícia? Onde está a “Elite da Tropa”? Quem sabe até a “Tropa de Elite”! Chamem o comandante Nascimento! Está na hora de discutirmos segurança pública de verdade. Tenho certeza de que esse tipo de assalto ao transeunte, ao motorista, não leva mais do que 30 dias para ser extinto. Dois ladrões a bordo de uma moto, com uma coleção de relógios e pertences alheios na mochila e um par de armas de fogo não se teletransportam da rua Renato Paes de Barros para o infinito.
Passo o dia pensando em como deixar as pessoas mais felizes e como tentar fazer este país mais bacana. TV diverte e a ONG que presido tem um trabalho sério e eficiente em sua missão. Meu prazer passa pelo bem-estar coletivo, não tenho dúvidas disso.
Confesso que já andei de carro blindado, mas aboli. Por filosofia. Concluí que não era isso que queria para a minha cidade. Não queria assumir que estávamos vivendo em Bogotá. Errei na mosca. Bogotá melhorou muito. E nós? Bem, nós estamos chafurdados na violência urbana e não vejo perspectiva de sairmos do atoleiro.
Escrevo este texto não para colocar a revolta de alguém que perdeu o rolex, mas a indignação de alguém que de alguma forma dirigiu sua vida e sua energia para ajudar a construir um cenário mais maduro, mais profissional, mais equilibrado e justo e concluir -com um 38 na testa- que o país está em diversas frentes caminhando nessa direção, mas, de outro lado, continua mergulhado em problemas quase “infantis” para uma sociedade moderna e justa.
De um lado, a pujança do Brasil. Mas, do outro, crianças sendo assassinadas a golpes de estilete na periferia, assaltos a mão armada sendo executados em série nos bairros ricos, corruptos notórios e comprovados mantendo-se no governo. Nem Bogotá é mais aqui.
Onde estão os projetos? Onde estão as políticas públicas de segurança? Onde está a polícia? Quem compra as centenas de relógios roubados? Onde vende? Não acredito que a polícia não saiba. Finge não saber.
Alguém consegue explicar um assassino condenado que passa final de semana em casa!? Qual é a lógica disso? Ou um par de “extraterrestres” fortemente armado desfilando pelos bairros nobres de São Paulo?
Estou à procura de um salvador da pátria. Pensei que poderia ser o Mano Brown, mas, no “Roda Vida” da última segunda-feira, descobri que ele não é nem quer ser o tal. Pensei no comandante Nascimento, mas descobri que, na verdade, “Tropa de Elite” é uma obra de ficção e que aquele na tela é o Wagner Moura, o Olavo da novela. Pensei no presidente, mas não sei no que ele está pensando.
Enfim, pensei, pensei, pensei. Enquanto isso, João Dória Jr. grita: “Cansei”. O Lobão canta: “Peidei”.
Pensando, cansado ou peidando, hoje posso dizer que sou parte das estatísticas da violência em São Paulo. E, se você ainda não tem um assalto para chamar de seu, não se preocupe: a sua hora vai chegar.
Desculpem o desabafo, mas, hoje amanheci um cidadão envergonhado de ser paulistano, um brasileiro humilhado por um calibre 38 e um homem que correu o risco de não ver os seus filhos crescerem por causa de um relógio.
Isso não está certo.
LUCIANO HUCK, 36, apresentador de TV, comanda o programa “Caldeirão do Huck”, na TV Globo. É diretor-presidente do Instituto Criar de TV, Cinema e Novas Mídias.

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Pensamentos de um “correria”

FERRÉZ

ELE ME olha, cumprimenta rápido e vai pra padaria. Acordou cedo, tratou de acordar o amigo que vai ser seu garupa e foi tomar café. A mãe já está na padaria também, pedindo dinheiro pra alguém pra tomar mais uma dose de cachaça. Ele finge não vê-la, toma seu café de um gole só e sai pra missão, que é como todos chamam fazer um assalto.
Se voltar com algo, seu filho, seus irmãos, sua mãe, sua tia, seu padrasto, todos vão gastar o dinheiro com ele, sem exigir de onde veio, sem nota fiscal, sem gerar impostos.
Quando o filho chora de fome, moral não vai ajudar. A selva de pedra criou suas leis, vidro escuro pra não ver dentro do carro, cada qual com sua vida, cada qual com seus problemas, sem tempo pra sentimentalismo. O menino no farol não consegue pedir dinheiro, o vidro escuro não deixa mostrar nada.
O motoboy tenta se afastar, desconfia, pois ele está com outro na garupa, lembra das 36 prestações que faltam pra quitar a moto, mas tem que arriscar e acelera, só tem 20 minutos pra entregar uma correspondência do outro lado da cidade, se atrasar a entrega, perde o serviço, se morrer no caminho, amanhã tem outro na vaga.
Quando passa pelos dois na moto, percebe que é da sua quebrada, dá um toque no acelerador e sai da reta, sabe que os caras estão pra fazer uma fita.
Enquanto isso, muitos em seus carros ouvem suas músicas, falam em seus celulares e pensam que estão vivos e num país legal.
Ele anda devagar entre os carros, o garupa está atento, se a missão falhar, não terá homenagem póstuma, deixará uma família destroçada, porque a sua já é, e não terá uma multidão triste por sua morte. Será apenas mais um coitado com capacete velho e um 38 enferrujado jogado no chão, atrapalhando o trânsito.
Teve infância, isso teve, tudo bem que sem nada demais, mas sua mãe o levava ao circo todos os anos, só parou depois que seu novo marido a proibiu de sair de casa. Ela começou a beber a mesma bebida que os programas de TV mostram nos seus comerciais, só que, neles, ninguém sofre por beber.
Teve educação, a mesma que todos da sua comunidade tiveram, quase nada que sirva pro século 21. A professora passava um monte de coisa na lousa -mas, pra que estudar se, pela nova lei do governo, todo mundo é aprovado?
Ainda menino, quando assistia às propagandas, entendia que ou você tem ou você não é nada, sabia que era melhor viver pouco como alguém do que morrer velho como ninguém.
Leu em algum lugar que São Paulo está ficando indefensável, mas não sabia o que queriam dizer, defesa de quem? Parece assunto de guerra. Não acreditava em heróis, isso não!
Nunca gostou do super-homem nem de nenhum desses caras americanos, preferia respeitar os malandros mais velhos que moravam no seu bairro, o exemplo é aquele ali e pronto.
Tomava tapa na cara do seu padrasto, tomava tapa na cara dos policiais, mas nunca deu tapa na cara de nenhuma das suas vítimas. Ou matava logo ou saía fora.
Era da seguinte opinião: nunca iria num programa de auditório se humilhar perante milhões de brasileiros, se equilibrando numa tábua pra ganhar o suficiente pra cobrir as dívidas, isso nunca faria, um homem de verdade não pode ser medido por isso.
Ele ganhou logo cedo um kit pobreza, mas sempre pensou que, apesar de morar perto do lixo, não fazia parte dele, não era lixo.
A hora estava se aproximando, tinha um braço ali vacilando. Se perguntava como alguém pode usar no braço algo que dá pra comprar várias casas na sua quebrada. Tantas pessoas que conheceu que trabalharam a vida inteira sendo babá de meninos mimados, fazendo a comida deles, cuidando da segurança e limpeza deles e, no final, ficaram velhas, morreram e nunca puderam fazer o mesmo por seus filhos!
Estava decidido, iria vender o relógio e ficaria de boa talvez por alguns meses. O cara pra quem venderia poderia usar o relógio e se sentir como o apresentador feliz que sempre está cercado de mulheres seminuas em seu programa.
Se o assalto não desse certo, talvez cadeira de rodas, prisão ou caixão, não teria como recorrer ao seguro nem teria segunda chance. O correria decidiu agir. Passou, parou, intimou, levou.
No final das contas, todos saíram ganhando, o assaltado ficou com o que tinha de mais valioso, que é sua vida, e o correria ficou com o relógio.
Não vejo motivo pra reclamação, afinal, num mundo indefensável, até que o rolo foi justo pra ambas as partes.



P.S: Luciano Huck, você é oficialmente o maior drama queen do país. Vamos combinar: manchete do jornal nacional porque roubaram seu rolex? Uma multidão triste? Um presidente mudo? Houston, we have a problem.

Friday, October 05, 2007

Rubão - Dono do Mundo

Estava vendo Jô Soares antes de dormir ontem (direto pro 101 guiltest pleasures) e me deparei com uma interessantíssima entrevista com o senhor Chorão Charlie Brown.
Ele disse que, devido ao grande sucesso(?) do clipe Rubão, ele iniciou um projeto de filme sobre o clipe que retrata um jovem da periferia que se dá bem após achar uma carteira cheia de dólares.



Ok, eu sei, too much jokes, mas vamos por partes.
Primeiro, ver um filme longa-metragem de aproximadamente 90 minutos escrito por um ser humano incapaz de escrever uma música de 3 minutos e meio? Jamais. Imagine as frases "eu não sou senhor do tempo, mas eu sei que vai chover", ou ainda "ela ama os animais, tá ligado, eu sou o bicho!" espalhadas em um cenário wannabe 50 Cent estrelado pelo Paulo Vilhena. Alguém me arranja uma navalha que eu preciso cortar os pulsos?
Depois, o financiamento. Querido Charlie Brown, tá foda que alguém financiou seu filme pela estória cretina que ele tem. Sejamos sinceros: quantos dólares seriam necessários para transformar um jovem da periferia em um magnata? Tipo, um MAGNATA!

mag.na.ta s.cdd. (o/a) Grande capitalista; pessoa de grande poder econômico-financeiro ou político.

Grande, ouviu? Para isto, digamos que seja necessário que a carteira-mochila contivesse cerca de cem mil dólares (porque eu sou uma pessoa exagerada nas minhas hipóteses). Então, ninguém se deu conta que o verdadeiro magnata sumiu, nenhuma amante, nadinha e o Paulo Vilhena toma o lugar dele sem que ninguém perceba. Fine. A grande mentira vem na parte que ele consegue administrar esse dinheiro e virar um GRANDE capitalista de uma hora para a outra. Jovem pobre e burro + cem mil dólares roubados = orgias, drogas e amigos para torrar a grana. Nunquinha que ele iria investir todo esse dinheiro na bolsa de valores com rendimento de 2,5% ao ano. É só vermos o exemplo do último playboy que ganhou um milhão de reais: alguém realmente acha que o Alemão é um magnata?

Então, eu entrei no site do filme para ver a sinopse que supostamente era baseada nessa merda toda. Grande surpresa:

O Magnata é um rock star de grande sucesso entre o público jovem no Brasil. Ganha muito dinheiro, mas na verdade, financia suas extravagâncias com a herança deixada pelo pai, uma perda que ele nunca superou e que afeta muito sua relação com a mãe, deprimida e alienada. Imaturo, leva a vida de maneira inconseqüente e deslumbrada: adorado pelos fãs, diverte-se pela noite com seu brother Chorão – líder da banda Charlie Brown Jr. – e o resto da turma, malucos como Taroba e suas aventuras sexuais na Kombi-Gozocar, Ricardinho e sua quase ex-noiva Cilene, Formiga, Raja, ou a velha guarda vira lata do skate, como eles mesmos se chamam.
Mas o que mais pode querer na vida alguém que aos vinte e poucos anos é um ídolo do rock, rico, cercado de amigos, baladas e garotas?
O Magnata quis passear em uma Ferrari... que não era dele. O que podia ter acabado como uma pequena transgressão é o estopim para uma virada eletrizante no roteiro desse action-rock-skate-surf-movie. Na mesma noite em que conhece Dri, uma garota muito especial, ele começa a descobrir que suas atitudes têm conseqüências. Algumas graves.Quando pela primeira vez ele quer apenas curtir a namorada e acertar sua vida, seus atos arrogantes e inconseqüentes voltam-se contra ele, arrastando-o para uma situação criminosa da qual ele não consegue se livrar e que nos reservará um final surpreendente.


Hum, é. *silêncio constrangedor*. Bem, o Chorão é um personagem do filme??? Ele vai dar lição de moral no pobre pseudo-magnata???
O que mais pode querer da vida um jovem? Novos amigos, pra começar! Porque a trupe do skate deve ser escrotíssima. Eles fazem aquele programa vespertino do canal 20, de sexo na van, for god's sake!
Em que mundo...OMG! Dri??? OH MY GOD!! Essa foi, oficialmente, a pior sinopse de filme que eu já vi em toda a minha vida.
Seriously, eu estou até agora esperando o Ashton Kutcher entrar gritando no meu quarto. Porque toda essa história de Magnata só pode ser apenas um Punk'd.
*silêncio constrangedor*
Ok, pode ser o Sérgio Mallandro dizendo pegadinha do malandro. Eu não me importo mais.
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Oh, não. É real. Tem site e tudo.
Enfim, espero que o escritor desta bosta pegue o dinheiro da banda todinho pra conseguir rodar isso, seja despedido da gravadora, entre para a cientologia e termine bastante feliz em uma Rehab do interior de Goiás criada pelo ex-polegar Rafael.

Sucesso, chorão. Você merece!