A fila anda...
… mas ninguém sabe para onde.
Nesta nova fase de minha vida, tenho tido obrigações que outrora evitava o máximo possível. Uma delas é a ida ao supermercado. Aquele ambiente sempre me assustou um pouco.
Quando pequeno, ainda nas Lojas Americanas da Constantino Nery, próximo ao Estádio Vivaldo Lima, eu me perdi de minha mãe e não sabia o que fazer diante daquelas prateleiras enormes cheias de produtos chatos, fora o setor de brinquedos e biscoitos claro. Foi então que tive a brilhante idéia de ficar embaixo de uma câmera de segurança enquanto chorava. Minutos depois surgiu um policial (isso na minha cabeça) que me levou até a minha mãe.
Desde então eu tenho esse problema com o tal do supermercado. Hoje o problema é outro. Não tem coisa pior que o caixa rápido. As vezes eu prefiro comprar 11 volumes a ter que enfrentar aquilo.
É uma agonia que não tem fim. Primeiro que tem sempre 567 pessoas na sua frente, uma coisa horrível. As pessoas deixam as cestas no chão e conforme a fila anda vão arrastando-as com os pés, com uma sincronia de dar medo.
Em seguida, quando você começa a se aproximar da boca do túnel, escuta aquele grito: “Próximo!!!”. É o inferno na Terra, você passa a suar frio, o coração só falta sair pela boca. Existem bem uns 15 caixas rápidos, todos misturados em um labirinto de cestas, revistas, bombons, preservativos, tic-tacs que ninguém consegue entender nada.
Quando finalmente chega a sua vez, é a morte em vida. Você não consegue pensar mais em nada, é uma pressão constante, já que existem pelo menos 30 pessoas atrás de você que dependem do seu desempenho na fila para poderem pagar a sua compra. Como também a proeza de tentar visualizar 15 caixas ao mesmo tempo com os ouvidos bem apurados para não se confundir na hora do grito: “Próximo!!!”.
E para melhorar sempre aparece aquele sujeito que quer ajudar, quando na verdade, está apenas perturbando mais o juízo e a concentração, e diz: “Ela ta chamando ali oh”; “Olha! Liberou aquele caixa!”.
Que agonia! O que custa instalar o caralho da lâmpada em cima dos caixas?
Bem, eu resolvi voltar a escrever e ajudar a nossa amiga e enviada especial ao interior dos Estados Unidos para acompanhar de perto a crise financeira que passa o país, Rachel.
Nesta nova fase de minha vida, tenho tido obrigações que outrora evitava o máximo possível. Uma delas é a ida ao supermercado. Aquele ambiente sempre me assustou um pouco.
Quando pequeno, ainda nas Lojas Americanas da Constantino Nery, próximo ao Estádio Vivaldo Lima, eu me perdi de minha mãe e não sabia o que fazer diante daquelas prateleiras enormes cheias de produtos chatos, fora o setor de brinquedos e biscoitos claro. Foi então que tive a brilhante idéia de ficar embaixo de uma câmera de segurança enquanto chorava. Minutos depois surgiu um policial (isso na minha cabeça) que me levou até a minha mãe.
Desde então eu tenho esse problema com o tal do supermercado. Hoje o problema é outro. Não tem coisa pior que o caixa rápido. As vezes eu prefiro comprar 11 volumes a ter que enfrentar aquilo.
É uma agonia que não tem fim. Primeiro que tem sempre 567 pessoas na sua frente, uma coisa horrível. As pessoas deixam as cestas no chão e conforme a fila anda vão arrastando-as com os pés, com uma sincronia de dar medo.
Em seguida, quando você começa a se aproximar da boca do túnel, escuta aquele grito: “Próximo!!!”. É o inferno na Terra, você passa a suar frio, o coração só falta sair pela boca. Existem bem uns 15 caixas rápidos, todos misturados em um labirinto de cestas, revistas, bombons, preservativos, tic-tacs que ninguém consegue entender nada.
Quando finalmente chega a sua vez, é a morte em vida. Você não consegue pensar mais em nada, é uma pressão constante, já que existem pelo menos 30 pessoas atrás de você que dependem do seu desempenho na fila para poderem pagar a sua compra. Como também a proeza de tentar visualizar 15 caixas ao mesmo tempo com os ouvidos bem apurados para não se confundir na hora do grito: “Próximo!!!”.
E para melhorar sempre aparece aquele sujeito que quer ajudar, quando na verdade, está apenas perturbando mais o juízo e a concentração, e diz: “Ela ta chamando ali oh”; “Olha! Liberou aquele caixa!”.
Que agonia! O que custa instalar o caralho da lâmpada em cima dos caixas?
Bem, eu resolvi voltar a escrever e ajudar a nossa amiga e enviada especial ao interior dos Estados Unidos para acompanhar de perto a crise financeira que passa o país, Rachel.