Fandy dress and other W&L peculiarities

Após os posts tristes sobre o Alabama e toda a pobreza na América e os twitters sobre Ruanda e os três dias que eu fiquei deprimida por isso, eu volto a honrar a fama de Lexington ao falar sobre o Fancy Dress. Este blog explica toda a loucurinha em torno do FD esse ano. Basicamente, o baile é:

"And that’s really what FD is all about: Celebrating the glory and absurdity that is Washington and Lee. It’s one of our longstanding traditions that is a little absurd in today’s society, but we do it because Annie started it 102 years ago. Just like walking on the right side of the Graham Lees arch or leaving Traveler’s stable doors open, we get dressed up in March and pretend, for a few hours, that we’re really fine, upstanding, ladies and gentlemen. We celebrate our history, when FD was “The premier social event” in the South, and we try to remind the community, each other, and anyone else we can, that W&L is still “the premier” school of the South. Or, in my humble opinion, the nation. But I suppose that’s debatable."


Palavrinhas mágicas: glory, absurdity, social event, South

O tema do Fancy Dress esse ano é Dark Night (pescaram?) e a decoração já está foda. Tem cartas de curinga pra todos os lados e posters, e tudo que temos direito. A comissão promete transformar o Ginásio em Gotham City. Eu não duvido, o preço é salgado: 45 dólares pelo ingresso (não tem comida ou bebida), mas todo mundo acaba pagando 120, que dá direito a dois ingressos, duas camisas, dois posteres, dois shot glasses e dois copos que brilham no escuro. E por "a maioria das pessoas", entendam "os homens da faculdade" porque quase todo mundo tem date e eles acabam tendo que comprar pra menina (South Pride on).

Depois de uma semana onde eu tive que entregar quatro trabalhos de pesquisa e apresentar um poster; tive uma aula com um dos maiores filósofos morais do mundo (I love you, Thomas Pogge); chorei lendo um livro sobre Ruanda e conheci dois réporteres da CBS e vi as matérias deles ao lado deles em carne e osso e tirei meu primeiro A+, tudo que eu consigo pensar é em que cabelo eu vou usar no sábado. Juro. Vale lembrar que já estou aqui há seis meses e minha chapinha japonesa já foi pra China, então tenho que começar a trabalhar nisso desde já!