Quatro - Parte III

Esta retrospectiva está indo de vento e popa. Comentários rolando, visitas aumentando, quem sabe um dia a gente ganhe um espacinho no mapa da Blogosfera.
Pode ser em um lugar bem distante, quente e úmido, que a gente já está acostumado, tá?
Enfim, chegou a vez de um post do cayo. O cayo é fundador e tudo mais e este blog já começou fudendo a vida dele. Quando eu finalmente consegui decidir o nome Leseira Baré, liguei aos gritos pro nosso amigo designer de interiores e ele estava no meio da aula. That was fun.
Além dos posts (muito) esporádicos, o cayo contribui com algo que eu jamais saberia fazer: uma arte muito boa que deveria ser usada como layout caso alguém entendesse alguma porra de linha de programação.
Vamos ao post.

Pegando o ônibus no Terminal

Continuando com a série de artigos sobre Transporte Público Coletivo, que começou no ano de 2004, chegamos agora na sua segunda edição. O principal motivo de tanta demora, dentre vários, foi à falta de memória, pois eu simplesmente esqueci.
Na primeira edição aprendemos como devemos nos comportar durante uma freada brusca realizada pelos motoristas de ônibus (sempre gentis e delicados, praticamente um ursinho carinhoso com um arco-íris na barriga), tentando assim evitar ao máximo os acidentes, micos, inchaços, dentre outros fatos que geralmente procedem a freada. Sem esquecer que todas as dicas aqui fornecidas são de inteira confiança, já que eu mesmo me utilizei delas outrora no passado.
Hoje tentarei passar para vocês algumas dicas a respeito dos terminais de ônibus. Como fazer para circular, pegar o ônibus e até mesmo se manter em pé durante a constante correria em que se transforma aquilo.
Pegar o ônibus dentro do terminal não é tão simples como parece, Na verdade, é o tipo de coisa que se aprende com o tempo. A experiência e o contanto diário é que vai te dar o algo a mais que é preciso para se tornar um expert no assunto. But, não custa nada pegar umas dicas, tentando assim acelerar o processo.
O terminal de ônibus é a filial do inferno na Terra, lotado até o pescoço de gente de todo o tipo: rico, pobre, miserável, insignificante, limpo, sujo, imundo, porco, popular, nerd, emo, indies pobres (a nova sensação do momento), hippie, educado na França, mal educado, gente que cospe, branco, preto, mulato, índio, estrangeiro e você, é claro. Por isso mesmo que todo cuidado é pouco.
Ao entrar no terminal verifique se o seu ônibus não está chegando, caso contrário procure se colocar no lado mais afastado da rua. A faixa mais próxima à pista é mais movimentada que o perfil da Katilce no Orkut e o povo não quer saber: ficou na frente eles derrubam mesmo. Tudo é valido para se conseguir entrar na lata de sardinha, digo, ônibus.
A nossa próxima e última lição vai exigir do sujeito, no caso a sua pessoa, um pouco de física. Ao ver o seu ônibus se aproximar você terá que calcular de forma precisa, caso queira ser um dos primeiros a entrar no ônibus e não correr o risco do mesmo andar com você pendurado na porta, o momento e a posição do ônibus na sua parada final, de forma que você fique o mais próximo da porta possível.
Por hoje é só. Um abraço pra vocês.

P.S by rach: Este texto terminou de uma forma abrupta porque seria procedido por um Manual para a Sobrevivência dentro do ônibus, que nunca existiu.

P.S 2: Alguém sabe onde eu compro uma carteira de direção?




Úia eu, atualizando a bagaça.